Semana passada estivemos viajando para a Holanda, numa excursão do mestrado. Alias, Holanda não, Países Baixos. Li que Holanda é o nome errado do país. Holanda do Norte e Holanda do Sul são duas províncias dos Países Baixos. E só. :D
A VIAGEM - Foram 11 pessoas ao todo. Alugamos uma minivan, e usamos o carro da professora também. Foi uma viagem muito cansativa, mas valeu muito a pena.
A primeira parada foi em Vageningen, onde há uma das melhores universidades de Landscape Architecture dos Países Baixos. Lá mostramos a região que estamos estudando no nosso studio, e eles nos deram ideias e conceitos. Passamos o dia inteiro lá, e saímos cheio de idéias para nosso trabalho. E lógico, ficamos encantados com a universidade, que tem um jardim imenso e quentinho no meio do prédio, um lago com peixes, entre outras coisas.
Após isso fomos conhecer as principais cidades dos Países Baixos, começando por Amsterdam. Para mim, especialmente, Amsterdam foi muito bom de estar lá, porque 3 anos atrás eu estive lá com minha irmã, na minha viagem pela Europa Ocidental. Se, nessa primeira viagem, Amsterdam foi o ponto mais oriental em que estive, essa viagem representou minha ida ao ponto mais ocidental desde que estou aqui, agora que moro na Europa Central. O sentimento que tive foi o de estar conectando na minha mente essas duas viagens, e tudo o que conheço da Europa, agora de Portugal a Polônia, numa linha contínua.
Cara, Amsterdam é uma das cidades mais bonitas que conheço. Além de ter um complexo de canais em forma de C, uma por dentro da outra, em camadas e conectadas, ela é uma cidade cheia de casa muito antigas (1600 e tantos) e interessantes. Contudo, o que mais gostei da cidade é o a conexão que ela tem com a água. Ao longo dos canais, existem muitas casas-barco estacionadas. E lógico, essas casas tem barcos estacionados em suas garagens. Em segundo lugar, as bicicletas estão por todo lugar, e pode ser realmente estressante ter que desviar de bicicletas a todo momento. Parece que nem há tanto lugar pro pedestre.
Dormimos em Amsterdam num Botel, pra variar. Um botel é um hotel navio. Um dos recepcionsita era de Cabo Verde, e podemos conversar em português um tempinho, foi legal.
Depois de Amsterdam, foi a vez de irmos para Rotterdam. Que é uma cidade moderna, com um gigante porto e parque industrial. A cidade tem alguns arranha céus, uma ponte muito bonita, e tem vários barcos de carga passando pela saída do Rio Reno. Ficamos pouco tempo lá, mas deu pra conhecer. Em Rotterdam dormimos na verdade nuam cidade a 26 km de lá, chamada Briele. É uma cidadezinha pequena, tipo fortaleza. Na Idade Média, eles cavaram um círculo ao redor da cidade, construindo um fosso. Com a terra retirada, fizeram um talude-muralha, de forma que a cidade parece uma fortalezazinha. Muito bonita e viva a cidade.
Daí fomos pra Maastrich, mais pro interior, e perto da fronteira com Bélgica e Alemanha. Uma cidade muito bonita também, com um grande centro antigo, e com muita vida. Depois de tudo isso, fomos pra Aachen, na Alemanha, onde já tinha estado antes. Mas dessa vez, pude acompanhar as explicações sobre a cidade pela minha professora, que viveu 30 anos lá. Aachen tem uma super catedral, onde os reis da Alemanha eram coroados, por muito tempo, inclusive Carlos Magno, um dos mais conhecidos reis do Sacro Império Românico-Germânico.
GUIA - Em Amsterdam, como já tinha estado lá por quatro dias e lembrava de como a cidade funcionava, acabei virando o guia do pessoal. De lá em diante, eles me botaram de guia em todas as cidades, e no fim das contas eu já tava inclusive guiando na estrada, pra Rotterdam, pra Maastrich, e na volta pra Dessau. Gostei de entender como funcionam as estradas na Europa.
O PESSOAL - Nesse tempo em que estivemos juntos o pessoal se coneceu muito, e se aproximou bem. Me lembrou a turma da Bauhaus, quand oestávamos sempre fazendo tudo juntos.
GUERRA - Um dos assuntos que mais inpressionou foi o relato da Narcisa sobre a guerra da Bósnia, em 1992. Foram três anos muito difíceis para eles. E ela tava me contando como a Sérvia começou a assassinar famílias de muçulmanos, indo de casa em casa, em silêncio, a partir dos sobrenomes na lista telefônica. Daí dois meses depis descobriram, e a guerra estourou mesmo. E no fim, eles ficaram três anos dentro da casa deles. Não tinha trabalho, não tinha dinheiro. Tinham que se virar, usando cinzas pra lavar roupa, arranjando coisa pra comer. Ir embora não dava, nem andar pela cidade, porque tinha Atiradores de Elite (snipers) por toda a cidade, atirando em quem andava pelas ruas.
NEVE - Chegamos Domingo a noite. Na segunda começou a esfriar mais, fazendo no máximo 9 graus. E o tempo foi ficando chuvoso na terça, e na quinta estourou de vez.. Aquela chuvinha o dia inteiro, e a temperatura mais baixa. As 11 da manhã começou a fazer chuva-neve ao mesmo tempo, e lá pelas 3 da tarde começou a nevar de verdade.. no outono!! Ficou todo mundo muito surpreso, de ter nevado tão cedo! Bom, mas enfim, hoje, sexta, o dia ta maravilhoso, bem céu azul!
01 ANO DE NAMORO - No primeiro dia da nossa viagem pros Países Baixos, estive comemorando um ano de namoro com a Kaya. Kaya tem sido uma bênção na minha vida, em todas as áreas. Ela é realmente um presentão de Deus. Quando nos vimos da última vez, comemoramos o aniversário dela e o do nosso namoro. Agora, ela vai vir Terça-feira e ficar até Domingo, e daí poderemos comemorar nosso aniversário de namoro de novo, e também o meu aniversário!!! To contando os dias!
Muita coisa acontecendo em tão pouco tempo né!
DEus abençoe todos vocês.Tenhos saudades!
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
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Um comentário:
Respondendo à Kaya, se foi ato falho eu não sei, mas é bem verdade que volta e meia acabamos tomando o controle de tudo e esquemos de viver a vida que nosso Pai nos dá né... mas fico feliz em ver vocês dois e perceber que estão curtindo as oportunidades de Deus pra vocês! Aproveitem mto! Abraços...
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